Você já foi internado(a) ou teve alguém muito próximo sendo hospitalizado? Conheço de perto várias facetas dessa situação. Já estive internada, já fui acompanhante e também já acompanhei acompanhantes e crianças em internação. Posso dizer que é um momento delicado, independente da gravidade da doença (que às vezes nem se sabe qual é).
O hospital é um ambiente diferente tanto para a criança quanto para sua família. Ocorre um afastamento da vida que a criança está acostumada, além de ser um lugar aparentemente ameaçador (agulhas, curativos, exames dolorosos, sangue, etc.). É comum que as crianças regridam, parecendo mais manhosas, infantis ou irritadas, porque estão precisando de uma atenção especial. Uma forma de tornar a internação menos desagradável é dar segurança à criança com a presença dos familiares e principalmente da mãe.
O hospital é um ambiente diferente tanto para a criança quanto para sua família. Ocorre um afastamento da vida que a criança está acostumada, além de ser um lugar aparentemente ameaçador (agulhas, curativos, exames dolorosos, sangue, etc.). É comum que as crianças regridam, parecendo mais manhosas, infantis ou irritadas, porque estão precisando de uma atenção especial. Uma forma de tornar a internação menos desagradável é dar segurança à criança com a presença dos familiares e principalmente da mãe.
O vínculo materno é a relação que é
construída entre a mãe e o filho. As mulheres não nascem sabendo como ser
mães, mas elas aprendem também na relação desenvolvida com seus
próprios filhos. Manter-se próxima do filho é muito importante para formar e
reforçar o vínculo afetivo, que requer tempo, amor e compreensão. É importante
lembrar que os pais também podem
estabelecer vínculos afetivos com seus filhos, e a medida do possível
participar dos cuidados com a criança e oferecer suporte para que a mãe assuma
os cuidados quando for preciso. Por isso pais experimentem:
“A mãe é capaz de atender às necessidades
da criança se ela se sente amada em sua relação com o pai da criança e com a
própria família”
(Winnicott, 1999).
(para ampliar é só clicar na figura) Dicas:
(Winnicott, 1999).
(para ampliar é só clicar na figura) Dicas:
Referências:
PINTO, Júlia Peres.
BARBOSA, Vera Lúcia. Vínculo materno-infantil e participação da mãe durante a
realização da punção venosa: a ótica da psicanálise. Rev. Latino-Am.
Enfermagem [online]. 2007, vol.15, n.1, p. 150-155
Portal
Nacional de Saúde – Unimed do Brasil.
Winnicott, D. W. (1999) Os
bebês e suas mães. 2.
ed. São Paulo: Martins Fontes
Agradeço à Rita de Cássia do N. Bastos na parceria de rondas hospitalares e nas experiências riquíssima que vivemos para a elaboração desse material.
Letícia Vitorio
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